Crochê, o melhor passa tempo

Modo de me acalmar

Sei como ficar calma

Sou Fernanda, tenho 27 anos, trabalho em uma empresa voltada a alugueis de carros.
Trabalho na sede da empresa, devido a isso, trabalho muito, ficando na maioria das vezes
até depois do horário. Dependendo da escala, trabalho até em casa. Mas no meu tempo
livre só uma coisa me acalma, o crochê.

Aprendi há dois anos com um amigo meu, ele ensina artesanato, e devido a carga
excessiva de trabalho, eu quase não tinha tempo e sempre andava estressada.
E em um fim de semana que eu decidi sair mas levando o notbook do trabalho comigo,
ele me falou que levaria os materiais do crochê para fazer no nosso passeio.
Chegamos a uma reserva, fica a duas horas da cidade fizemos uma espécie de pique nique
e ele me pediu para que eu não ligasse o computador, queria me ensinar o crochê.

Aceitei aprender, e passamos a tarde conversando e criando peças, eu pelo menos
estava tentando fazer um par de luvas. Viemos embora ele deixou o material comigo e
disse que poderia ficar para que eu terminasse as luvas, e caso quisesse continuar
com o aprendizado que o procurasse.

Passei o fim fazendo as luvas, terminei uma delas e na metade da outra percebi que
passei o resto do meu sábado e meu domingo todo, tentando terminar as luvas, só tinha
parado para ir ao banheiro e comer algo. Depois que percebi fui dormir, pois tinha que
acorda cedo para uma reunião no trabalho. Na época as reuniões me deixavam esgotadas,
eram cotas e metas que tinham que ser apresentadas, ambas batidas.
E eu detestava ter de apresentar, números, gráficos, sobre os alugueis e outras coisas.
Sempre saia da sala com dor de cabeça e querendo in embora.

Pratica, fácil e rápido

Lembro que no dia da reunião, coloquei as luvas junto com a agulha e as linhas
dentro da minha bolsa. Quando sai da reunião, fui procurar um remédio para dor de
cabeça e encontrei e puxei as luvas, sentei em frente à minha mesa, como de costume
depois de uma reunião, e continuei a fazer minhas luvas, conforme tinha tempo livre no
trabalho pegava as luvas e continuava, no fim do dia terminei elas. Fui para casa e me vi

calma, como não me via há anos. Na parte da noite liguei então pro Daniel, o amigo que me
apresentou o crochê, disse a ele que queria aprender mais e que fiquei mais relaxada conforme fui
fazendo as luvas e mais centrada. Combinamos de todo domingo nos encontramos na minha casa.

Começamos a nos ver nos domingos, e a cada domingo ele me ensinava mais, até o
ponto de não ter mais o que aprender e aproveitarmos a companhia um do outro.
Comecei a mudar meu jeito, estava mais calam, mais centrada e focada graças ao crochê,
comecei a fazer e presentear meus amigos e familiares com acessórios que eu produzia.
Com o crochê vi uma oportunidade das minhas viagens a trabalho e o meu dia a dia se tornar
mais calmo e pleno, aos meus fins de semana com tempo livre ensinar a minha irmã mais
nova, quando ia visitar meus pais e a conhecer mais gente que com o crochê aprenderam a
ser pessoas mais tranquilas e de bem com a vida